Autor: Isabela Freitas
Editora: Intrinseca
Páginas: 254
Gênero: Autoajuda
País: Brasil
Onde comprar:Saraiva, Submarino
É com muita tristeza, que venho escrever a primeira resenha negativa do blog e fazer uma confissão, não consegui terminar de ler esse livro. Eu tentei, tentei, virei, revirei, dei um tempo e voltei, mas não deu. Perdoe-me a minha cara amiga Ariana Silva, do Ária Books que me emprestou o livro com tanto carinho, muito obrigada mesmo. Mas talvez eu não estivesse, como dizem por ai, na "vibe" para esse tipo de leitura ou só não curta autoajuda.
Devo confessar que num primeiro momento a narrativa da Isabela me prendeu, a leitura é fluida e rápida, porém tornou-se maçante para mim, ao longo da história, por conta do seu extremo pessimismo em relação ao amor. E quando digo amor, refiro-me ao amor em si, não ao amor entre casais somente, mas ao amor em qualquer relacionamento.
"Todo mundo que me odeia se dá mal na vida, não que eu faça algo para isso, mas acho que meu anjo da guarda é vingativo".
A história começa com o término bombástico entre Isabela e seu namorado de dois anos, Gustavo. Suas amigas ficam impressionadas por ela querer finalizar um relacionamento, que aos olhos do espectador, parecia perfeito. Mas a Isabela estava infeliz e essa infelicidade percorre o livro, pelo menos até a parte em que consegui ler.
A minha primeira impressão com o título do livro, é de que a Isabela era uma mulher determinada, decidida, feliz com as suas escolhas. Mas ela não consegue ficar sozinha, não tem amor próprio e fico me perguntando como alguém assim, escreve um livro de autoajuda. Acho que é mesmo no sentido literal de autoajuda (ela precisa de ajuda).
"Querido cupido, desejo que você morra atingido pela própria flecha".
A visão tão pessimista da autora em relação ao amor, baseada em seus relacionamentos anteriores, fracassados, me fizeram rir diversas vezes, porque eu extrema romântica que sou, não conseguiria pensar de forma tão negativa. Confesso que fiquei irritada com a infatilidade da autora/personagem. Como, depois de tantos relacionamentos, ela não aprendeu algo com os seus fracassos?
Bom, fico triste, porque apesar da história ter me decepcionado, a diagramação é lindíssima e devo dizer que para mim, foi a única coisa que chamou a atenção nesse livro. Espero que vocês leiam e discordem!
CLASSIFICAÇÃO:
Sinopse: Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase "você deve encontrar a metade da sua laranja". Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja.