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domingo, 29 de maio de 2016

Ela



As palavras se embaralham na mente caótica dela, cores, vibrações, sensações e ela se perde na própria ansiedade. Quer tudo pronto e para ontem, não consegue e se frustra com tudo que se acumula ao seu redor, a vida que passa e ela que fica.

Inquieta demais, precisa desse constante movimento do dia-a-dia e ao mesmo tempo gostaria de parar os ponteiros do relógio ao toque suave dos seus lábios nos dela, ou sentar na beira da praia ouvindo o barulho do mar. Meio louca essa aí, né? Ela e essa mania de caçar assunto, de verificar detalhes, de cutucar e instigar.

É assim que você a vê não é? A louca. Meio desesperada e intempestiva essa mulher, mas íntegra, verdadeira, a real ela, sempre e sem medo. Ela quer correr na chuva e deitar nos seus braços com nada além do som do seu riso. Ela quer dançar a noite inteira descalça e sentar a luz do luar com uma taça de vinho e um livro. Controversa essa menina, paradoxal, ela tem alma de menina e corpo de mulher. Ela é, simples e complicada, assim, ela mesma.