sábado, 21 de fevereiro de 2015

A tendência minimalista


Espera aí, DESIGN EDITORIAL? Não pessoal, aqui é a Tai. Apesar de não me conhecerem, estou sempre atrás da tela fazendo ajustes no espaço de vocês. Sou amiga da Thaís, web designer oficial do Imperiódico, e agora colunista dessa nova fase do blog. Vocês podem ler meu perfil completo na página da Equipe do blog se quiserem. Meu papel aqui é debater com vocês sobre algumas tendências de design do mercado editorial, já que sou igualmente apaixonada por literatura e iconografia. Vão rolar ainda muitas análises da simbologia das capas e opiniões polêmicas. Por hoje, vamos apenas apreciar.

O tópico que escolhi pra começar está ligado a um gosto pessoal. Eu sempre achei o simples mais bonito, o que fez do minimalismo um dos meus movimentos preferidos. É um estilo que acabou pegando recentemente, tanto na internet quanto dentro da publicidade. O que não é novidade pra quem reparou nas novas embalagens de chocolate. Yummy.

O minimalismo presa o menor número de elementos, e consequentemente de recursos. Com poucas cores, acaba chamando atenção para a importância das formas geométricas e sua simetria. No caso das capas de livros, ele tende a um uso significativo de simbologias às vezes metafóricas. Pra não falar latim com vocês, não vou sair explicando o movimento minimalista na história da arte, mas é importante e interessante que vocês saibam que ele foi se construindo em meio ao século XX, e que se estende também para outros tipos de arte, como a literatura e a música.

Existe uma tendência grande desse estilo no mercado, porém zero das capas que vocês estão vendo são encontradas nas prateleiras. Essa observação nos leva à característica que eu considero uma das mais legais desse movimento. Minimalismo tem tudo a ver com opinião e visão, pois reflete nada mais do que a ideia principal da obra, sendo essa relativa ao olhar daquele que cria e ilustra. O que justifica o uso dele por leitores que, diferente de mim e da Thaís, aproveitam das formas para expressar o que as palavras não podem. Sem exageros e apego à ilustração, esse estilo é um movimento de permissão e liberdade. 

Se não tinha como gostar mais dessa tendência, agora tem. Além de sofisticada e simbólica, ela também é ferramenta pessoal de leitores como nós. Mas com qual das capas você se identifica mais: minimalistas ou originais? Escreva sua opinião nos comentários e conta pra gente qual delas mora no seu coração.

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