Dizem por ai que somos formados por aquilo que nossos pais nos passaram. Eu digo que sim, em parte, somos constituídos pela herança de nossos pais, por nossas tradições e costumes. Entretanto, nós somos complexos e multifacetados, não podemos ter somente uma fonte de extração para o nosso “eu interno”.
Eu sou o orvalho umedecendo os carros essa manhã, a tempestade que caiu semana passada, aquela que me fez perder meus tênis favoritos. Sou a queda naquela tarde de domingo, o chão estava escorregadio não é mesmo? Sou o choro, a raiva, a luxúria, a inocência, a felicidade, a tristeza. Sou o doce, o salgado e o azedo. A bebida e o cigarro. A flor e o espinho.
Sou minhas experiências, minhas impressões, meus momentos. Carregados de sentimentos, incertezas, complicações. Cada segundo, cada momento nos forma, o nosso “eu” nasce através dos nossos sentidos. Sou o que vivi, vivo e viverei. Sou passado, presente e futuro.
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